Decrépido coração,
que, violentado na infância,
despudoriza-se, em gozo,
em cada rosto intocado.
Meus olhos, já cansados,
são de um vazio já absoluto,
que quando vistos por sentimento bruto,
não passam de olhos alegres de bobo da côrte.
E regojizo-me!
Pois o que pensam já não me importa,
pois o que dizem já não me toca;
Sou eu, sou eu,
Dona da minha verdade
e escrava da minha consciência.
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