sexta-feira, 28 de setembro de 2012














Viver...
Os elogios tornam-se coisas
                    tangíveis
que me partem a cara.
O coração, este imundo,
     vira-se vapóreo,
lembrança de uma canção.
Onde fui? Pra que vim?
A interrogação é fôrca florida,
num cadafalso de roseiras brancas.

Tudo que faço
é piscar estes olhos secos,
numa saudade de choro,
       lágrimas penitentes,
que me faziam mais felizes
do que este sorriso
    palpitante e
                          mascarado.

(23/07/2007)

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