Viver...
Os elogios tornam-se coisas
tangíveis
que me partem a cara.
O coração, este imundo,
vira-se vapóreo,
lembrança de uma canção.
Onde fui? Pra que vim?
A interrogação é fôrca florida,
num cadafalso de roseiras brancas.
Tudo que faço
é piscar estes olhos secos,
numa saudade de choro,
lágrimas penitentes,
que me faziam mais felizes
do que este sorriso
palpitante e
mascarado.
(23/07/2007)
Nenhum comentário:
Postar um comentário