sexta-feira, 28 de setembro de 2012



O fino haste da flor noturna se curva ao vento
e joga nele seus pólens venenosos.
Tão lânguido passeia o anjo caído pela noite
fugindo de Deus, ocultando olhares lacrimosos.

Um coração que foi feito rei agora sangra.
Sustenta uma coroa de espinhos envelhecidos
O amor, afogado em uma mancha escura
carrega consigo seus belos sonhos feridos.

Cessou sua vida ao resplandecer
As mãos unidas, de olhos fechados.
Amou, amou, meu caro amigo
E desse amor foi feito o pecado.


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